Os pescadores brasileiros têm um verdadeiro privilégio: graças à nossa imensa biodiversidade, temos um grande número de espécies de peixes à disposição para praticar pesca esportiva.

É o caso do peixe jacundá, uma espécie linda e feroz, capaz de proporcionar uma ótima briga. Pode ser encontrado em boa parte do Brasil, mas, apesar de pequeno, se engana quem acha que é fácil capturá-lo.

Abaixo, separamos as melhores dicas para a pescaria de jacundá, desde as principais características da espécie aos melhores equipamentos, iscas e técnicas. Vamos conferir?

1. Conheça a espécie

O jacundá, também conhecido como guenza, joaninha, peixe-sabão, boca-de-velha e badejo de água doce, é um peixe nativo da América do Sul e pode ser encontrado desde a Cordilheira dos Andes até o Oceano Pacífico. No Brasil, é muito abundante nas bacias Amazônica, no Norte e da Plata, no Sul.

peixe jacundá conheça a especie
Uma foto do peixe jacundá para ilustrar seu tamanho e aparência.

É um peixe de escamas que vive na água doce. Com corpo alongado, possui a boca grande, uma faixa escura na lateral e pintas negras na cabeça, além de pequenas pintinhas por todo o dorso. 

Apesar de pequenos (costumam medir entre 6 e 15 centímetros, podendo chegar a 30), têm comportamento carnívoro e feroz, e se alimentam de insetos, pequenos animais e peixes menores.

2. Procure nos melhores locais

Como boa parte das espécies, o jacundá se abriga e se alimenta próximo a estruturas como pedras e madeiras (galhos e vegetação aquática). Tenha isso em mente na hora de procurá-lo!

Áreas com até 1,5 metro de profundidade próximas de paredes rochosas são ideais para capturá-los. Uma dica é ir “varrendo” do fundo para o raso para descobrir em qual profundidade o peixe está atacando com mais frequência. Se você encontrar um jacundá em uma região, continue investindo na mesma altura, pois é provável que os demais ataquem no mesmo local.

3. Selecione o equipamento

Para uma boa pescaria, é essencial que você utilize uma vara de ação leve ou média, por se tratar de um peixe pequeno e leve. Dessa forma, você terá uma briga mais justa e emocionante.

Com relação à linha, você pode utilizar monofilamento ou multifilamento, encastoando a ponta com fluorcarbono. Escolha tamanhos entre 12 e 14 libras para ter uma maior sensibilidade. 

O anzol também pode ter um tamanho pequeno, entre 1 e 4/0. Já o molinete deve ter capacidade para entre 100 e 250 metros, pesando cerca de 140 gramas.

4. Tenha boas iscas

A boa notícia para os pescadores do peixe jacundá é que ela pode ser feita tanto com iscas naturais quanto com as artificiais. Lembre-se apenas de escolher os itens corretos para ter bons resultados.

Para quem prefere as naturais, as melhores iscas para jacundá são pequenos peixes, minhocas e camarões para atrair o animal pelo cheiro. Caso necessário, utilize o elastricot para deixar a isca bem presa.

peixe jacundá tenha boas iscas
Crankbaits: com uma barbela grande, podem buscar o jacundá na pesca de fundo.

Já para os fãs das iscas artificiais, alguns dos tipos que fazem mais sucesso são os crankbaits (entre 3 e 5 centímetros) e os spinners (até 7 gramas). Ambos atingem boas profundidades e imitam bem o nado de pequenos peixes, chamando a atenção do jacundá.

5. Capriche nas técnicas

Como já falamos, em um mesmo rio, lago ou represa, é possível encontrar o peixe em diversas profundidades. Por isso, permaneça atento e persista, sempre varrendo atentamente a área e observando a correnteza e a queda d’água. 

Peixes como o jacundá são o que chamamos de “sugadores”, ou seja, ao darem o bote, eles não mordem a isca, mas aspiram até que ela entre na boca. Por isso, é essencial focar na sensibilidade ao trabalhar o engodo.

Em primeiro lugar, jamais puxe o molinete com muita força, mas sempre espere a isca dar um belo mergulho. Além disso, esteja sempre com o dedo tocando a linha para sentir qualquer movimentação. 

6. Vista-se para a pesca!

Por fim, jamais saia para pescar sem utilizar a proteção adequada. Ao passar horas debaixo de sol, exposto às variações de clima e à temperatura da água, o pescador pode desencadear inúmeros problemas de saúde.

Para evitar que isso ocorra, é importante vestir uma boa camisa de pesca, que ofereça proteção contra os raios ultravioleta. Também é essencial que seja produzida com um tecido confortável e que auxilie no controle da temperatura corporal. 

As camisas de pesca da Quisty são feitas em tecido dry fit, uma malha elástica que proporciona ao usuário liberdade durante a movimentação, além de evitar bruscas variações na temperatura corporal.


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